Por vezes sei que devia pensar em prioridades, mas prefiro pensar em felicidades.
Tenho noção que sou precipitada e uma autentica cabeça no ar, mas para muita gente infelizmente nasci com sentimentos. Não será assim tao complicado sorrir mesmo que esse sorriso esconda uma lágrima, o complicado será tentar viver e não conseguir. Existem vários tipos de cancros e eu tenho um cancro familiar. Começa por ser só uma impressãozita e acaba por estar a matar o pouco que resta de nós depois de tanto tempo a desfazer o que está vivo.
Sinto-me fraca a todos os níveis, sinto uma enorme vontade de chorar e um nojo terrivel de mim mesma.
O que me mantém viva é saber que este cancro só vai durar assim, tão intensamente durante mais dez meses.
Enquanto isso, descobri que a familia real é aquela que nos dá amor e não aquelas pessoas a quem chamamos mãe e pai que nos fazem sentir mal com quem somos e com quem faz de tudo para impor regras.
A minha definição de familia a partir de hoje é:
Conjunto de pessoas que nos ama e que está sempre para nós como temos obrigação de estar para eles, pessoas que nos apoiam e que nos fazem ver o que está certo ou errado, são as pessoas das quais não temos vergonha de contar cada medo que nos atormenta ou cada felicidade por mais parva e sem sentido que seja. A familia, no seu puro sentido é aquela que nos compreende.
Orgulho-me então de ter uma familia tão grande. E tenho também muitos agradecimentos a fazer, simplesmente ainda não vai ser para agora (até porque se alguém ler este post até ao fim eu me sinto realizada pois nunca escrevi nada tão grande aqui).
1 comentário:
Eu li até ao fim e tenho o orgulho de dizer que fazes parte da minha família.
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